ROPLAC – REVISTA ODONTOLÓGICA DO PLANALTO CENTRAL |
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Volume 3, número 2 (2013)Sumário |
EditorialPDF
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Artigo InéditoAnálise de elementos finitos em microparafusos ortodônticos de diferentes formas e diâmetros
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Relato de CasoO uso da anestesia geral como técnica de abordagem para promoção de saúde bucal de paciente autista hiperativo
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Revisão de LiteraturaCimentos resinosos autoadesivos: revisão de literatura
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ROPLAC – REVISTA ODONTOLÓGICA DO PLANALTO CENTRAL |
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Volume 3, número 2 (2013)
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EditorialPDF
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Artigo InéditoAnálise de elementos finitos em microparafusos ortodônticos de diferentes formas e diâmetrosResumo | Abstract | PDF Adriano DOBRANSZKI |
Relato de Caso |
O uso da anestesia geral como técnica de abordagem para promoção de saúde bucal de paciente autista hiperativo
Revisão de LiteraturaCimentos resinosos autoadesivos: revisão de literatura
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Obtenção de medidas de uma maxila típica de um paciente com má-oclusão de Classe II esquelética por meio de mensurações em tomografias computadorizadas |
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4Especialista em Radiologia e Patologia Bucal, Mestre e Doutor em Ciências da Saúde - UnB. Professor Titular de Radiologia da PUC - DF.
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Resumo
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Introdução
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Métodos
As 20 tomografias selecionadas foram convertidas para o formato DICOM e importadas pelo software Invesalius 3.0, baixado pelo site (http://svn.softwarepublico.gov.br/trac/invesalius/wiki/InVesalius/pt/Download). Dentro deste programa, a importação dos dados se deu pelo ícone “importar imagens médicas”. Após a importação, é necessária a seleção dos cortes (fatias), onde foi optado por “manter todas as fatias” e “OK”. O programa gerou uma visualização multiplanar, que necessitou da correção do limiar threshold, para que houvesse a visibilização dos tecidos duros e moles, para tanto manteve-se o limiar mínimo em 226 e moveu-se o limiar máximo para o maior valor possível na escala. Para simples padronização, foi escolhida a cor “verde sólida”, com matiz 80, sat 240 e Lum120, Vermelho 0, Verde 255 e Azul 0, quando foi clicado no botão “Gerar superfície”. |
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Figura 1 - Tela capturada após mensurações lineares axiais e coronais com software Invesalius 3.0. |
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Método estatístico para avaliação de erro de mensuração intra-operador Após a obtenção de todos os valores médios e desvios-padrões, foi calculada a média dos desvios na primeira e segunda mensurações das 3medidas (a distância axial entre as pontas das cúspides dos primeiros molares superiores (6-6), a distância axial desta linha (6-6) e o ponto mediano dentário entre os incisivos centrais superiores (ICS) e a distância coronal desta linha (6-6) e a sutura palatina mediana), descrita na Tabela 2. Para se avaliar o erro sistemático intra-operador, foi utilizado o teste t pareado, comparando-se o valor obtido (t calculado) com o valor tabelado para 19 Graus de Liberdade (GL). Na determinaçãodo erro casual utilizou-se o cálculo de erroproposto por Dahlberg (HOUSTON, 1983), cuja fórmula é: onde d = diferença entre 1ª e 2ª medições e n = número de sujeitos repetidos. Escolha da tomografia do indivíduo médio Não houve significância estatística na diferença entre as mensurações. A média das variações das três medidas foi calculada nas duas medições em relação ao Desvio Padrão (Tabela 3). O cálculo foi executado atribuindo-se um valor absoluto à diferença entre o valor encontrado individualmente e o valor médio de todas as tomografias (=ABS(D-Dmédia)) para cada uma das três medidas (vertical 6-6-palato, transversal 16-26 e anteroposterior 6-6-ICS). Para cada tomografia foi obtido um valor médio de desvios, calculado pela média dos desvios das 3 medidas, na primeira e na segunda mensurações. A maxila que exibiu a menor variação nas duas medições teve a coluna marcada em negrito e foi escolhida como modelo para a criação do modelo computacional. Uma análise de agrupamento foi gerada no software SPSS 18 para identificar o indivíduo que mais se aproximaria da média dos valores nas variáveis estudadas. Para tanto, além dos 20 pacientes estudados, foi incluído um indivíduo hipotético com os valores médios de cada variável. Em seguida, foi gerada a análise de agrupamento hierarquizada utilizando o centróide como referência para a formação dos grupos, evidenciado na Tabela 4 e nas Figuras 2 e 3. O indivíduo mais próximo da média das três variáveis(indivíduo hipotético) foi identificado.
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Resultados As medições nas tomografias foram transferidas para a Tabela 1. As colunas representam respectivamente: o número do paciente, o número da fatia coronal na qual foram feitas as medições, a medida em milímetros da primeira e da segunda mensurações da distância entre a linha que une as pontas das cúspides mésio-vestibulares dos primeiros molares superiores até a sutura palatina mediana (6-6-palato), o número da fatia axial na qual foram feitas as medições, a medida em milímetros da primeira e da segunda mensurações da distância entre a linha que une as pontas das cúspides mésio-vestibulares dos primeiros molares superiores (16-26), a medida em milímetros da primeira e da segunda mensurações da distância entre a linha que une as pontas das cúspides mésio-vestibulares dos primeiros molares superiores e o ponto da linha média dentária entre incisivos centrais superiores (6-6-ICS). As diferenças entre as duas medições estão representadas na Tabela 2 e amédia das variações das duas medições em relação ao desvio padrão está representada na Tabela 3. O paciente número 13 apresentou valores para as 3 medidas (vertical, transversal e A-P) entre média ± 0,14 DP e média ± 0,47 DP. Os dados da análise de agrupamento hierarquizada utilizando o centróide das médias como referência para a formação dos grupos foram processados e as saídas do SPSS estão na Tabela 4, o gráfico mostrando a relação entre o número de clusters e o caso estão demonstrados na Figura 02 e o dendrograma usando conexão entre o centroide e a distância entre a combinação dos clusters está na Figura 03. Estas duas figuras mostram a relação próxima entre o indivíduo hipotético elaborado com valores da média de todos os casos (caso 21) e o caso com as medidas mais próximas dele (caso 13), que apresentou valores para as 3 medidas (vertical, transversal e A-P) entre média ± 0,14 DP e média ± 0,47 DP. A tomografia que teve os maiores desvios em relação à média foi a do caso 10. |
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Tabela 1 - Características das tomografias analisadas, contendo o número da tomografia, número das fatias coronais e axiais nas quais foram feitas a 1a.e 2a. medições(1ª. Med e 2ª. Med) lineares em milímetros, com intervalo de 30 dias, da profundidade do palato (no sentido vertical = 6-6-palato), distância entre as cúspides MV do 16 e 26 (no sentido transversal = 16-26) e da distância entre a linha 16-26 e a linha média entre os incisivos centrais superiores (no sentido anteroposterior = 6-6-ICS). |
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Tabela 2 - Características das tomografias analisadas, contendo onúmeroda tomografia, diferenças entre as duas medições (2a.med - 1a. med) 6-6-palato (vertical), 16-26 (transversal), 6-6-ICS (A-P) e valores do teste t de Student, com 19 graus de liberdade (GL), erro casual e p-valor.
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ROPLAC – REVISTA ODONTOLÓGICA DO PLANALTO CENTRAL |
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Volume 3, número 1 (2013)
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EditorialPDF
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Artigo InéditoObtenção de medidas de uma maxila típica de um paciente com má-oclusão de Classe II esquelética por meio de mensurações em tomografias computadorizadasResumo | Abstract | PDF Adriano DOBRANSZKI, Pedro Yoshito NORITOMI, Jorge FABER, Maurício BARRIVIERA, Nara Pereira D´Abreu Cordeiro DOBRANSZKI, Orlando Ayrton de TOLEDO Estudo comparativo da retração de caninos com Braquete Roth com 13° de angulação e Barbosa Braquete Versátil com liberdade de angulação por análise fotoelástica Resumo | Abstract | PDF Adriano DOBRANSZKI, Carolina Steca Barbosa CARAM |
Relato de Caso |
Recobrimento radicular em recessão classe III de Miller com tecido conjuntivo subepitelial
Revisão de LiteraturaAnálise da eficácia do selamento marginal do tampão cervical de diferentes materiais na técnica de clareamento dentário
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Abstract
The evolution of computer science and the interaction with health sciences allowed the simulation of clinical situations in computational models, with high precision, what eliminates most part of the disadvantages of experiments in vivo. The objective of this study was to describe and find, by means of tomographic measurements and statistical analysis, measures to create a virtual model of a medium individual, in the universe of patients with features of a skeletal Class II malocclusion. From 2225 assessed TCs, 20 remained belonging to a group of adult patients with ANB angle between 4° e 6° (skeletal Class II) with all superior teeth present. In these, the palatal dimensions were measured, with the Invesalius software, in length, width and depth. The maxilla with the smallest variation of differences to the mean of all measurements was identified in a grouping analysis in the SPSS 18 software. Added to the group of 20 patients, a hypothetical individual with mean values for each variable was included. A hierarchical grouping analysis was generated using the centroid as reference to the group formation, what showed the closest individual to the mean in the three dimensions. It was concluded that it is possible to obtain measurements to a valid virtual model of a human maxilla of a typical skeletal Class II individual from mean values obtained from measurements in tomographic images of a data bank, submitted to a statistical analysis.
Descriptors: Dental Models, Tomography, X-Ray Computed, Statistical analysis.